sábado, 30 de outubro de 2010

Campanha - A vida depende do seu voto!




CAMPANHA NACIONAL POR PARLAMENTOS E GOVERNOS EM DEFESA DA VIDA
A VIDA depende do seu VOTO!

O voto fortalece a democracia.
Estamos em ano eleitoral. Mais uma vez a democracia brasileira será fortalecida e consolidada pelo exercício do voto, esse nobre direito da cidadania. Nosso voto é muito valioso, e precisamos estabelecer critérios muito claros na hora de escolher as pessoas que vão nos representar na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e no Executivo. Voto consciente é aquele que leva em conta os princípios e valores dos candidatos, para eleger pessoas que realmente representem nosso modo de pensar.
O mais importante de todos os direitos humanos – o direito à  vida.
Que critérios teremos? Honestidade, compromisso com a ética e com as necessidades do povo, competência administrativa e respeito e valorização da vida.  A prática do aborto é crime em nosso país, mas é feito clandestinamente, e tem ceifado inúmeras vidas indefesas que são assassinadas covardemente no útero de suas mães. A solução não está na legalização, mas em políticas que garantam que:

  1. todas as mulheres que engravidam tenham atendimento de qualidade nos postos de saúde e nos hospitais públicos até o momento do parto;
  2. haja ampla campanha de esclarecimentos quanto à prevenção à gravidez indesejada, respeitando os princípios e as convicções religiosas de cada pessoa;
  3. não se promova ou permita a distribuição  da “pílula do dia seguinte” para os jovens e adolescentes, pela rede pública de saúde, uma vez que este medicamento tem efeito abortivo,. Isto se aplica também ao DIU.
Escolha candidatos comprometidos com a  vida - desde a concepção.
Temos que eleger pessoas comprometidas com a defesa da vida do momento da concepção até a morte natural. Lembre-se: a Vida depende do seu Voto. Vote em quem é contra o aborto e não defende a sua legalização. Se você ainda não tem os seus candidatos ou candidatas pró-vida, clique aqui e verifique na lista o(a)s candidato(a)s do seu Estado e vote nele ou nela, com a consciência de que seu voto contribuirá para a construção de um Brasil  mais justo, mais solidário e mais humano. Um Brasil sem Aborto. Se você conhece um candidato pró-vida que ainda não consta do site, coloque-o em contato conosco.
 Movimento Nacional da Cidadania  pela Vida
Brasil Sem Aborto.
Informações pelo telefone: (61) 3345-0221 - 
E-mail: cidadaniapelavida@gmail.com

Religiosos defendem discurso do papa

JORNAL ATRIBUNA - SANTOS/SP

Ronaldo Abreu Vaio Créditos: Irandy Ribas

D. Jacyr Francisco Braido diz que é preciso haver consciência pessoal .

Causaram furor as declarações do Papa Bento 16, para que os fiéis católicos fossem orientados politicamente, ao mesmo tempo em que condenou o aborto e a eutanásia. As declarações foram feitas a um grupo de bispos brasileiros em visita ao Vaticano, a apenas 72 horas do segundo turno das eleições presidenciais. Especificamente em relação ao aborto, tem sido um tema bastante explorado pelos candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Roussef (PT). 

A Tribuna consultou religiosos da região para saber até que ponto a política é um tema presente em suas paróquias e sobre as declarações do Sumo Pontífice. A maioria deles não considera que o discurso do papa influencie o eleitorado a escolher um ou outro candidato. "Nós orientamos para que haja uma consciência política, não partidária, mas para que votem da melhor maneira possível, dentro da moral cristã", diz e o diácono Marco Antonio Rossi, da Paróquia São Paulo Apóstolo, em Santos. 

Rossi, que é de São João da Boa Vista e está há 3 anos em Santos, considera fundamental a conscientização política. "Vamos eleger pessoas que farão leis para que nós as cumpramos", justifica. Quando acha necessário, faz essa conscientização no final das missas, durante os avisos da paróquia, "não mais de 3 minutos". Abstém-sede abordar política nas homilias," que é o momento da palavra de Deus." 

Contra as leis de Deus 

Antes do primeiro turno das eleições, o padre Cláudio da Conceição, da Paróquia Santa Rosa de Lima, no Guarujá, evocou a Lei da Ficha Limpa para ajudá-lo nesse processo de conscientização política dos fiéis. "Falei para que o voto fosse consciente". Em relação à delicada questão do aborto, Cláudio crê que, indiretamente, a posição da Igreja acaba tendendo para determinado candidato. Para ele, a posição da Igreja é anterior à disputa política atual. "A Igreja sempre se posicionou a favor da vida, não é de agora. Os governantes têm que ver isso. O aborto vai contra as leis de Deus, a Igreja é contra". E conclui: "Padre sempre será padre. Político é só por algum tempo". 

O padre Valdeci João dos Santos, da Paróquia Nossa Senhora da Lapa, em Cubatão, defende a participação política Igreja, a partir de um ponto de vista social, sem partidarismos. "A política como bem-estar. Por exemplo, a Baixada Santista não pode viver o caos da dengue, o caos do trânsito... e aquele menino, pedindo uma moeda no sinal, é meu irmão". 

Consciência pessoal 

O bispo diocesano de Santos, D. Jacyr Francisco Braido, se diz "plenamente sintonizado com as afirmações do Santo Padre", cujo discurso "se situa dentro da concepção cristã da vida, em todos os seus aspectos". Também lembrou aos cristãos "o direito e o dever de usarem do próprio voto com plena liberdade e responsabilidade para a promoção do bem comum e da vida cristã. O voto é responsabilidade direta de cada cidadão diante de sua consciência pessoal, diante da sociedade e diante de Deus".

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Chalita ajudará PT a avançar entre religiosos

  Publicidade DANIELA LIMA DE SÃO PAULO

Eleito deputado federal com a segunda maior votação do Estado, Gabriel Chalita (PSB), ex-secretário de Educação de Geraldo Alckmin (PSDB), tornou-se aliado de primeira hora da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. Ex-tucano, diz que não admira José Serra (PSDB). 

Com 560 mil votos e forte ligação com a ala carismática da Igreja Católica, será uma das armas do PT para avançar entre os religiosos. "Vou me empenhar pessoalmente nisso", afirmou em entrevista à Folha. Confira os principais trechos da conversa. Veja mapa com todos os resultados das eleições Veja a cobertura completa sobre as eleições Acompanhe a Folha Poder no Twitter Conheça nossa página no Facebook O sr. ganhou espaço na campanha de Dilma Rousseff. 

Como é a sua relação com ela? Gabriel Chalita - Eu respeito muito a Dilma e outros nomes do PT. Dei a ela o que pude de sugestões, principalmente na área da educação. Por outro lado, tenho amizades no PSDB. Torci pela vitória do Antonio Anastasia, em Minas, e creio que o Geraldo Alckmin fará grande governo. Política é construir pontes, e eu fiz isso. O sr. não falou de José Serra. Qual a sua opinião sobre ele? O Serra tem qualidades. Mas, pessoalmente, não é um político que eu admire. Como o sr. avalia a polêmica em torno da posição de Dilma Rousseff sobre o aborto? A crítica é boa quando baseada em fatos. Mas essa tentativa de desconstruir pessoas com boatos é muito ruim. Dilma nunca disse ser a favor do aborto. Ela se posicionou, abordando o tema como uma questão de saúde pública. Eu particularmente sou contra. Mas a questão central nesse caso é a boataria. Isso aconteceu com o Lula, em 2002. Diziam que ele ia mudar as cores da bandeira e fechar igrejas. O sr. tem uma relação muito forte com a ala carismática da Igreja Católica. Vai se empenhar para desmentir esses boatos entre os religiosos? Me empenharei pessoalmente nisso. Não é só uma defesa da Dilma, mas da maturidade no debate político. O sr. acha que a Igreja contribui para o debate político? Contribui, mas quando não usa a instituição para influenciar o voto. É importante que a igreja promova o debate, para que os fiéis saibam como pensam os candidatos. Mas o Estado é laico e acho que ele tem que ser laico. Ninguém ouviu o cardeal de São Paulo [dom Odilo Scherer] ou o arcebispo do Rio de Janeiro [dom Orani João Tempesta], declarando votos. Eles foram prudentes. O sr. é candidato a assumir o Ministério da Educação? Sou candidato a fazer a lei de responsabilidade da educação, que é uma lei que estabelece sanções a quem não cumpre metas. O que falta no Brasil é continuidade. Temos bons projetos. Mas o sr. sonha em assumir a pasta? Não. Não penso nisso. E acho que nem ela [Dilma Rousseff] pensa nisso. Seria indelicado começar a pensar no governo sem estar eleita.

Educar Filhos

Imagem de Destaque

A missão de educar os filhos

Com palavras certas, se forma o novo homem

O pai e a mãe são representantes de Deus na vida dos filhos; por isso têm autoridade sobre eles. Então, é vontade do Senhor que estes cumpram muito bem a missão de educá-los para a sociedade e para o céu. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que:

"O papel dos pais na educação dos filhos é tão importante que é quase impossível substituí-los". E que: "O direito e o dever de educação são primordiais e inalienáveis para os pais" (CIC n. 2221; FC 36).

Para isso os genitores devem criar um lar tranquilo para os filhos, no qual a ternura, o perdão, o respeito, a fidelidade e o serviço desinteressado sejam cultivados. Nele a abnegação, o reto juízo, o domínio de si devem ser cultivados, para que haja verdadeira liberdade.

Diz o livro do Eclesiástico:

"Aquele que ama o filho castiga-o com frequência; aquele que educa o seu filho terá motivo de satisfação" (Eclo 30, 1-2). Esse "castiga-o com frequência" deve ser entendido como "corrige-o com frequência". E São Paulo lembra que os pais não podem humilhar e magoar os filhos ao corrigi-los: "E vós, pais, não deis a vossos filhos motivo de revolta contra vós, mas criai-os na disciplina e na correção do Senhor" (Ef 6,4).

E é bom lembrar aos genitores que saber reconhecer, diante dos filhos, os próprios defeitos não é humilhação, mas sim, coerência, e isso facilita guiá-los e corrigi-los, como ensina o próprio Catecismo da Igreja Católica (n. 2223).

"Os filhos, diz o Catecismo, por sua vez, contribuem para o crescimento de seus pais em santidade. Todos e cada um se darão generosamente e sem se cansarem o perdão mútuo exigido pelas ofensas, as rixas, as injustiças e os abandonos. Sugere-o a mútua afeição. Exige-o a caridade de Cristo" (CIC n. 2227; Mt 18,21-22).

O apóstolo São Paulo também ensina como a família deve viver para fazer a vontade de Deus:

"Filhos, obedecei a vossos pais segundo o Senhor; porque isso é justo. O primeiro mandamento acompanhado de uma promessa é: 'Honra teu pai e tua mãe, para que sejas feliz e tenhas longa vida sobre a terra' (cf. Dt 5,16). Pais, não exaspereis vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e doutrina do Senhor" (Ef 6,1-2).

Para educar bem os filhos é preciso ter tempo para eles; colocá-los entre as nossas prioridades; gastar o tempo com eles. Sem estar na presença deles é impossível educá-los, por isso é uma atividade que exige observação e atuação. E para educá-los é preciso acolhê-los e acolher seus amigos; não empurrá-los para fora de casa. Acima de tudo é preciso saber conquistá-los, não com o que se dá a eles, mas como se é para eles. Os filhos precisam sentir um santo orgulho dos pais pela sua grandeza, pela sua maneira correta de agir, de falar, de lhes tratar, de se dedicar a eles. Sem isso não é possível educá-los bem.

É preciso corrigir os filhos, mas isso precisar ser feito com jeito, com carinho, com palavras corretas, sem nervosismo, na hora e no lugar certo, e jamais na presença dos irmãos e de outras pessoas porque isso os humilha. E um filho humilhado pelo pai e pela mãe não ouvirá os conselhos destes.