terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Papa Bento XVI e a familia

Segunda-feira, 08 de fevereiro de 2010, 14h19

Bento XVI dá dicas de preparação ao matrimônio



H2O News
Cardeais escutam atentamente o discurso do Papa
O Papa destacou três etapas de formação e resposta à vocação do matrimônio.

Bento XVI ofereceu as dicas aos participantes da XIX Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para a Família, recebidos em audiência na manhã desta segunda-feira, 8, no Vaticano.

O departamento está envolvido na elaboração de um Vademecum (documento) sobre a preparação ao matrimônio. Com base nas indicações de João Paulo II na Exortação Apostólica Familiaris Consortio, o Santo Padre destacou três fases: remota, próxima e imediata.

.: Íntegra do discurso do Papa

"A preparação remota diz respeito às crianças, adolescentes e jovens", ensina. É a fase em que se busca educar para entender a vida como uma vocação para o amor e a sexualidade como uma capacidade de relação a ser incorporada no amor autêntico.

Já a preparação próxima "deve ser engajada e configurada em um caminho de fé e vida cristã, que conduza a um conhecimento aprofundado do mistério de Cristo e da Igreja, do sentido da graça e das responsabilidades do matrimônio". Bento XVI chama a atenção para que os namorados revivam a própria relação pessoal com o Senhor Jesus, através da Palavra, dos sacramentos e da Eucaristia.

"A preparação imediata se realiza próximo ao casamento", destaca. O Papa indica que deve ser feito um trabalho que incentive a consciência de que tal união é um presente para toda a Igreja e contribui para seu crescimento espiritual.


Crianças e família

A Assembleia Plenária tem por tema "Os Direitos da Criança", devido à comemoração dos vinte anos da Convenção adotada pela Assembleia Geral da ONU em 1989.

O Papa explica: "é a família, fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher, a maior ajuda que pode ser oferecida às crianças. Elas querem ser amadas por um pai e uma mãe que se amam, e precisam habitar, crescer e viver com ambos os pais, porque as figuras materna e paterna são complementares na educação dos filhos e na construção de sua personalidade e sua identidade. É importante, portanto, que se faça todo o possível para que elas cresçam em uma família unida e estável".

O Pontífice também destacou o trabalho que a Igreja realiza, há séculos, na proteção dos pequenos. "Infelizmente, em diversos casos, alguns dos seus membros, agindo em contraste com este empenho, têm violado tais direitos: um comportamento que a Igreja não admite e não deixará de lamentar e condenar", enfatizou.

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