segunda-feira, 28 de junho de 2010

SOS

SOS Pernambuco e Alagoas: uma campanha para salvar vidas

A Cáritas Brasileira Regional Nordeste II e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil Regional Nordeste 2 (CNBB-NE2) lançam hoje (23) campanha de emergência intitulada “SOS Pernambuco e Alagoas” em favor dos atingidos pelas chuvas. As doações poderão ser depositadas no Banco do Brasil, Agência 3505-X, Conta Corrente 5821-1.  
Os estragos provocados pelas inundações provocaram, segundo a Secretaria Nacional de Defesa Civil, mais de 40 mortes nos dois estados. A catástrofe contabiliza, de acordo com dados de ontem (22), 29 mortes em Alagoas e, 15, em Pernambuco. De acordo com a Defesa Civil de Alagoas, esses números podem aumentar à medida que as equipes de socorro enviem novos dados.
A situação foi criada pelo aumento do nível das águas nas cabeceiras dos rios, situados em Pernambuco, os quais, hidrograficamente, deságuam na região do Vale do Paraíba, Vale do Mundaú e Vale do Camaragibe. A falta de água, de alimentos, de abrigo, dentre outras, atinge mais de 200 mil pessoas nos dois estados.
ALAGOAS – Em Alagoas, segundo os boletins oficiais, o rio Mundaú subiu seis metros repentinamente na sexta-feira (18), causando enchente no Vale do Mundaú. Há registro de que 177.282 pessoas foram afetadas pelas chuvas e 607 desaparecidos, dos quais 500 vítimas somente no município de União dos Palmares. Até agora, 26.141 pessoas estão desabrigadas e 47.687 estão desalojadas. Há 21 municípios desse estado atingidos e 15 deles decretaram situação de calamidade pública. Mais de 4 mil casas foram destruídas.
Os óbitos em Alagoas foram registrados nos municípios de União dos Palmares; Murici; Branquinha; Rio Largo; Santana do Mundaú; Joaquim Gomes; e Paulo Jacinto. Em Alagoas, 17 municípios estão em estado de emergência: Santana do Mundaú; Joaquim Gomes; São José da Laje;União dos Palmares; São Luiz do Quitunde; Matriz do Camaragibe; Jundiá; Jacuípe;Branquinha; Paulo Jacinto; Quebrangulo; Capela; Cajueiro; Atalaia;Viçosa; Rio Largo; Murici.
As 15 cidades em situação de calamidade pública são Santana do Mundaú, Joaquim Gomes, São José da Lage, União dos Palmares, Jacuípe, Branquinha, Paulo Jacinto, Quebrangulo, Capela, Cajueiro, Atalaia, Viçosa, Rio Longo, Satuba e Murici.
PERNAMBUCO – Em Pernambuco, os registros da Defesa Civil estadual indicam que 54 municípios foram afetados pelas chuvas, dos quais 30 estão em situação de emergência e outros nove em situação de calamidade pública decretados pelo governador Eduardo Campos. Ainda de acordo com a Defesa Civil, 42 mil pessoas tiveram de deixar suas casas; 17.808 estão desabrigadas e, 24.552, desalojadas.
Em estado de calamidade pública, encontram-se nove municípios: Água Preta, Barra de Guabiraba, Barreiros, Correntes, Cortês, Jaqueira, Palmares, São Benedito do Sul e Vitória de Santo Antão. Outros 30 estão em situação de emergência: Agrestina, Altinho, Amaraji, Belém de Maria, Bezerros, Bom Conselho, Bonito, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Catende, Chã Grande, Escada, Gameleira, Gravatá, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Joaquim Nabuco, Maraial, Moreno, Nazaré da Mata, Palmeirina, Pombos, Primavera, Quipapá, Ribeirão, São Joaquim do Monte, Sirinhaém, Tamandaré, Vicência e Xexéu.
Mais 15 municípios de Pernambuco foram afetados pelas chuvas:Abreu e Lima, Aliança, Angelim, Araçoiaba, Belo Jardim, Cachoeirinha, Igarassu, Itamaracá, João Alfredo, Jurema, Limoeiro, Olinda, Paulista, Recife e São Lourenço da Mata.
Durante uma das plenárias da IV Conferência Nacional das Cidades, em andamento desde 19/6 e prosseguirá até 26, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse à imprensa que o governo federal vai enviar cerca de R$ 1,2 bilhão para socorrer dois estados e para apoiar os governadores estaduais Teotônio Vilela Filho (Alagoas) e Eduardo Campos (PE). Há informações da imprensa de que o governo vai enviar também mais R$ 300 milhões para reconstrução das cidades destruídas.
Em Pernambuco, houve a distribuição, até agora, do total de 191,5 toneladas de alimentos e outras 52 de água foram entregues nos municípios mais afetados. Em Alagoas, 15 mil cestas doadas pelas CONABs de São Paulo, do Ceará, de Minas Gerais, e do Rio Grande do Sul, bem como oito mil cestas doadas pela CONAB de Alagoas, já foram doadas nos locais mais necessitados. São Paulo e Rio Grande do Sul também doaram 21 mil toneladas de alimentos, cobertores, roupas.
* Assessora de Comunicação da Cáritas Brasileira

quarta-feira, 23 de junho de 2010

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Vivendo a terceira idade

Aprender a vivenciar as etapas de vida
"Se você acha que está velho demais para fazer o que gosta, esqueça. É nessa época que muita gente redescobre as coisas boas da vida" (TESSARI, O.).

Ao pensarmos no ciclo de vida de cada um de nós, chegamos às maravilhas de Deus em cada etapa de nossa existência e que viver bem cada fase é uma necessidade que temos.

Na terceira idade, fase que engloba pessoas a partir dos 60, sabemos que para a grande maioria a aposentadoria já chegou, que geralmente os filhos já estão encaminhados em suas vidas, com emprego e família estruturadas.

Quer dizer que já fiz tudo e pronto? Não! Temos uma etapa muito bonita da vida, olhando com outros olhos. Chegou a hora de curtir netos, filhos, esposa, aquela viagem para o lugar que você gosta de estar. Colecionar um determinado produto, fazer o que se gosta e manter a mente em funcionamento, tudo isso é segredo essencial para uma vida de qualidade.

Manter a mente ocupada é muito importante. É verdade aquele ditado que diz "Mente parada só pensa bobeira". Todos nós, independentemente da idade, precisamos de atividades que mantenham nosso cérebro ativo: ler um livro, um jornal, jogos que exercitem o pensamento, fazer palavras cruzadas, cuidar de si (saúde, aparência), alimentar-se de forma adequada e não nos esquecer dos cuidados médicos. Todo esse conjunto contribui para que as pessoas que já chegaram à terceira idade revisem seus hábitos e possam melhorá-los.

Esta sensação de “não ser mais útil”, na verdade, tem relação com o sentimento de não ser mais responsável pela guarda e cuidado dos filhos, ou ainda, de não ser mais o principal elemento a trazer o sustento financeiro para a família. Por ser uma fase representada como um processo contínuo de perdas, em que os indivíduos ficariam relegados a uma situação de abandono, de desprezo por conta da ausência de papéis sociais, muitos deles acabam criando uma crença negativa que acabamos assumindo como verdade e, a partir daí, permitindo que sentimentos negativos ou de menos valia, sejam cada vez mais destacados e assumidos como uma verdade pessoal.

Neste sentido, é importante que tenhamos outros objetivos de vida, além do trabalho e do cuidado dos filhos. Atividades culturais, religiosas, sociais, um grupo de amigos, ajudar as pessoas que precisam, ser voluntário ou descobrir um novo talento são várias possibilidades de se manter ativo e saudável e evitar um processo depressivo ou doenças oportunistas que nos atingem quando estamos mais tristes.

Aprender a vivenciar as etapas de vida faz com que tenhamos amor pela vida e pelo envelhecer, que é uma etapa da família, as quais, quando vivida com amor, não deixam possibilidades para depressão e apatia.

Vencer preconceitos com relação ao envelhecimento (vamos lembrar que a população mundial está envelhecendo) é necessário, pertinente e uma meta para cada um de nós que tem ou terá um idoso em sua convivência e vive ou viverá essa fase.

Bem como os jovens, o idoso deve manter viva a chama da vontade, do desejo de acreditar e que pode ousar. Talvez, não tenha mais a mesma mobilidade física ou a memória de um jovem – são algumas perdas que podem ser acarretadas com a idade - mas certamente, uma rica história de vida e de maturidade, que, por si só, já é uma grande aliada da vida de cada idoso.

Que cada um de nós possa assumir também a realidade da terceira idade e quebrar com tantos preconceitos e dificuldades ainda existentes em nosso papel de cristãos, cidadãos e seres humanos!

sábado, 19 de junho de 2010

Desenvolvimento Social e Politica publica

Desenvolvimento social e política pública Em sentido horário: a superintendente da Rede de Desenvolvimento Social, Silvia Helena Gonzaga; a ministra Márcia Lopes e o professor Gabriel Chalita O desenvolvimento social como forma de concretizar o compromisso com a dignidade humana. Esse foi o eixo central das palestras e debates do I Encontro Rede de Desenvolvimento Social Canção Nova, que aconteceu durante toda a tarde desta sexta-feira, 18. O Auditório São Paulo, na sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), acolheu o evento. O professor Gabriel Chalita falou sobre "Dignidade Humana: um desafio educacional e social". Já a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, proferiu a palestra "O desafio da assistência social frente às políticas públicas e o desenvolvimento social do país". Também houve um debate com questões levantadas pelo público presente e outras enviadas através do twitter - http://twitter.com/socialcn. .: Veja fotos no Flickr "O trabalho social da Canção Nova é tradução do Evangelho. Buscamos acolher e trabalhar com a pessoa inteira", destacou a superintendente da Rede, Silvia Helena Gonzaga. Logo no início do Encontro, ela afirmou que o trabalho social faz parte do dom Canção Nova. A madrinha da Rede e cofundadora da Comunidade Canção Nova, Luzia Santiago, explica o que isso significa: "Não evangelizamos apenas através do anúncio da Palavra de Deus, do kerygma, mas também dando nossa contribuição para diminuir a exclusão social, e isso desde o início da Comunidade. Para nós, esse trabalho significa o derramamento do anúncio do Evangelho - quem conhece a Boa Nova quer ajudar na construção de uma sociedade melhor, fazer cumprir as Bem-Aventuranças", diz. Mais de 500 pessoas participaram do Encontro, entre lideranças do Terceiro Setor, estudantes, autoridades, empresários e representantes de órgãos públicos, prefeituras e secretarias de assistência social do Vale do Paraíba (SP) e do Sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro. A TV e a Rádio AM do Sistema Canção Nova de Comunicação transmitiram o evento ao vivo. Dignidade humana O professor Gabriel Chalita salientou que Dignidade Humana (DH) é "cuidar da pessoa toda e de todas as pessoas", no sentido de uma atenção integral a todas as dimensões de todas as pessoas. Citando as cartas encíclicas de Bento XVI, ressaltou o posicionamento do Pontífice quanto à necessidade desse cuidado integral. Chalita indicou a educação como a política mais forte de inclusão social, pois ensina a pessoa a ser, conviver, conhecer e fazer - elencando os pilares da Unesco para a educação. Da mesma forma, lembrou que política social não é pena, mas compaixão: "colocar-se com o coração próximo ao coração do outro", afirmou. O risco do reducionismo das políticas sociais a estatísticas também foi alertado. "Política social é acolhimento. Conjugar o verbo cuidar é essencial para a construção da Dignidade Humana, da Ética", disse Chalita. Para isso, o diálogo e parceria entre Estado e instituições não governamentais é fundamental. "É uma época de parceria, pois o Estado não conseguirá resolver nada sozinho e as entidades, sem o aporte estatal, também não". E finalizou: "Nosso desafio como cristãos e cidadãos é permitir que ninguém mais seja invisível". Políticas públicas A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, enfatizou o desafio de coordenar as políticas públicas em um país que abarca uma complexidade tão grande de relações, como é o caso do Brasil. "Com a criação desse Ministério, em 2004, saiu-se do entendimento da assistência social como benemerência ou assistencialismo. Buscamos fazer com que o sistema descentralizado que hoje existe possa ganhar o status de política pública, que deve ser organizada e formatada a partir de certas metodologias específicas". Márcia também ressaltou a obrigação de se fazer avaliação e monitoramento contínuos dos recursos aplicados nos diversos municípios.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Jovens estão mais dependentes da tecnologia, mostra pesquisa Renata Loures
Canção Nova Notícias
Você conseguiria passar várias horas sem celular e sem internet, ou isso te faria sentir medo? A nomofobia, ou dependência tecnológica, é um distúrbio cada vez mais comum, principalmente entre os jovens. Quem conta essa história é a repórter Renata Loures.

Assista à reportagem


Um notebook, quatro chips de diferentes operadoras e três telefones celulares. Um deles também recebe emails e se conecta a internet. E a comunicadora Michelly Ribeiro consegue usar tudo ao mesmo tempo. A intenção é estar sempre à disposição para quem quiser contactá-la. Privá-la de tecnologia? Nem pensar.

“Acho complicado, ainda mais na minha área, eu sempre tenho que estar atenta, eu sinto um pouco de dificuldade”, confessa Michelly.

Durante toda nossa conversa com Michelly notamos o empresário Tiago dos Santos. O tempo todo ele estava concentrado em seu celular, se quer olhava para o lado. Fomos falar com ele.

- Nós estamos te vendo com o celular, o que você está fazendo?
- Na internet, responde Tiago.
- Você está sempre conectado?, pergunto.
- Às vezes, às vezes tô conectado. Não consigo ficar sem o celular de jeito nenhum.
Insisto: - O que sente quando você fica sem o celular ou a internet?
- Eu me sinto preso, eu preciso de celular todo o tempo, internet o tempo todo.

Michelly e Tiago não estão sozinhos. Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Psiquiatria, um em cada seis jovens são dependentes de tecnologia.

Esse comportamento de ansiedade exagerada ao ficar incomunicável ou desconectado é chamado de nomofobia. Em muitos casos, a pessoa passa a prezar mais a comunicação pelo celular ou pela internet do que o próprio contato pessoal.

A nomofobia tem sintomas físicos como taquicardia, falta de ar, angústia, suores frios e dores de cabeça. Mas a psicóloga Ana Carlota Pinto Teixeira alerta que o problema maior está na substituição da vida real pela vida virtual.

"Tem pessoas que não aguentam ficar sem internet ou celular mas não conversam nem com quem está ao lado", explica Ana Carlota.

Essa preocupação Michelly garante que tem. Para ela, celular e internet são facilitadores dos seus contatos pessoais e não substitutos.

“Procuro sempre reunir os amigos, pela net isso facilita, por exemplo, tenho amigos à distância, ajuda muito a manter contato”.

Controle da Natalidade

 
O governo da região da Lombardia, na Itália, anunciou que dará 4500 euros às mulheres grávidas para que não abortem. Para obter esse “benefício”, elas deverão apresentar uma solicitação de aborto motivado por problemas econômicos em um hospital ou consultório familiar. Neste caso, a mulher receberá 250 euros mensais durante um ano e meio. Para isso, estabeleceu-se um fundo de cinco milhões de euros. (ROMA, 03 Jun.10 – www.acidigital.com).
Antes, o aborto era proibido simplesmente por destruir uma vida humana inocente e indefesa; depois, passou a ser legal; agora, deve ser comprado por uma quantia em dinheiro. Certamente, não faltará alguma mulher que procure ficar grávida para apenas se beneficiar dessa quantia. A que ponto de desvalorização e desrespeito chegou-se com a vida humana “imagem e semelhança” de Deus?!
Onde estão as causas mais profundas dessa medida tão assustadora?
Entre outras coisas, esta notícia mostra o desespero a que estão chegando os governantes e economistas europeus em face do drástico controle da natalidade que a Europa e o mundo se impõem. Nenhum país hoje da Europa tem este número mínimo de filhos; o que significa que a população das nações europeias começam a diminuir drasticamente, com sérias consequências econômicas.
O cardeal Angelo Bagnasco, arcebispo de Gênova e presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), durante a abertura, no Vaticano, da Assembleia Plenária dos bispos italianos, realizada em maio, alertou a nação sobre o “lento suicídio demográfico ao qual a Itália está se dirigindo”. Mais de 50% das famílias italianas atuais não têm filhos, e, entre as que têm, quase metade tem somente um e o restante, dois. Só 5,1% das famílias têm três ou mais filhos. Este dado nos ajuda a entender o desespero do governo italiano (31 mai.10 - zenit.org).
Num cenário deste tipo, onde nascem poucas crianças e os idosos vivem mais de 70 anos, o número de jovens diminui, não há braços fortes para trabalhar e para pagar a Previdência Social, pois esta tem de manter as aposentadorias para os idosos, pagar os hospitais etc. Esta é a grande preocupação dos economistas hoje em muitas nações.
Os idosos, além de não poder trabalhar, gastam muitas vezes mais em saúde do que os jovens. E quem vai pagar esta conta? Por conta disso, alguns países já aprovaram a eutanásia (Holanda, Bélgica, Luxemburgo), porque, assim, podem eliminar os velhos, cujas vidas “já não vale a pena ser mantidas” com altos custos. Já são cerca de 4 mil eutanasiados na Holanda por ano. É o “prêmio” que recebem da nação aqueles idosos que deram a sua vida e o seu trabalho em função dela. Não é à toa que alguns velhinhos estão deixando os asilos da Holanda e Bélgica e se refugiando nos asilos alemães, porque na Alemanha não há a eutanásia.
Em sua última Encíclica, o Papa Bento XVI deixou claro que o controle da natalidade não é fator de desenvolvimento. Vale a pena reler o que ele disse sobre este assunto: “A abertura à vida está no centro do verdadeiro desenvolvimento. Quando uma sociedade começa a negar e a suprimir a vida, acaba por deixar de encontrar as motivações e energias necessárias para trabalhar ao serviço do verdadeiro bem do homem” (n. 28). “Os pobres não devem ser considerados um ‘fardo’, mas um recurso, mesmo do ponto de vista estritamente econômico” (n. 35).
O nosso Brasil, infelizmente, está indo na mesma direção da Europa e da Itália. A nossa taxa de fertilidade já está em 2,0 filhos por mulher, ou menos. Isso significa que a população brasileira, dentro de poucos anos, começará a diminuir drasticamente. E como a população mais idosa aumenta, e com ela o número de aposentadorias, é claro que a Previdência Social terá seriíssimos problemas também aqui. O que já se faz notar.
A Igreja não se cansa de alertar o mundo para esse problema; ela está sempre do lado da defesa da vida,como disse João Paulo II: “Não tenham medo da vida”. A lógica de Deus é esta: ”o filho é sempre uma bênção!”. Como disse o Salmista: “Vede, os filhos são um dom de Deus. É uma recompensa o fruto das entranhas. Tais como as flechas nas mãos do guerreiro, assim são os filhos gerados na juventude. Feliz o homem que assim encheu sua aljava: não será confundido quando defender a sua causa contra seus inimigos à porta da cidade” (Sl 126/127, 2-4).