sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Relação sexual pré-matrimonial


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Relação sexual pré-matrimonial

Vários são os fatores que servem de estímulo para os casais

É um grande desafio para a juventude viver a castidade até o matrimônio, a chamada "castidade da juventude". Segundo o Catecismo da Igreja Católica, a castidade "significa a integração da sexualidade na pessoa. Inclui a aprendizagem do domínio pessoal". É uma vivência que, aliada à ordenação dos desejos, torna-nos sempre mais semelhantes a Cristo, conduzindo-nos a uma busca pela santidade de maneira responsável.

Entretanto, a castidade é um grande desafio para os casais de noivos no tempo que antecede o matrimônio, pois vários são os fatores que servem de estímulo à prática da relação sexual antes do casamento em uma sociedade supererotizada.

Nesse contexto, no qual o jovem vive a sua sexualidade, eles são incentivados a todo o momento, e por diversos meios, à busca pelo prazer a qualquer preço, resultando na prática de relações sexuais pré-matrimoniais, também conhecida como fornicação.

Há os que buscam o sexo por "aventura" ou uma relação sexual "ocasional", tipo de envolvimento que ocorre quando o jovem, na busca pelo prazer, numa simples experiência pessoal e prazerosa, faz da outra pessoa um objeto de satisfação momentânea. Trata-se daqueles encontros que, de modo geral, acontecem em bailes, festas, na rua ou mesmo em casas de prostituição.

Existe também a relação sexual entre namorados que ocorre quando o casal inicia um relacionamento heterossexual com algumas características singulares (conhecimento mútuo, amizade, respeito, carinho), mas, apesar disso, se encontram em um estágio de superficialidade, pois desconhecem a linguagem do amor. Como nos casos citados anteriormente, mesmo entre namorados trata-se de um modo de satisfação momentânea, uma busca irresponsável pelo prazer, pois ainda não existe um compromisso amadurecido.

Outra forma de praticar o ato sexual que vai totalmente contra os preceitos da Igreja está presente na relação sexual "extramatrimonial": o adultério.

A relação sexual vivida em um amor autêntico é entrega pessoal total e definitiva, por isso precisa estar acompanhada do compromisso definitivo selado diante de Deus e da comunidade.

Qualquer que seja o propósito dos que se envolvem em relações sexuais prematuras, ainda que realizadas com sinceridade e fidelidade, por si só, não é o meio mais adequado para garantir a relação interpessoal verdadeiramente honesta entre um homem e uma mulher e para protegê-los contra os devaneios, as fantasias e os caprichos das paixões. Portanto, a Igreja convida os noivos a viver a castidade na continência. "Nessa provação, eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus" (CIC 56).

Torna-se cada dia mais necessário e urgente que as famílias cristãs católicas deem testemunho de respeito, de fidelidade, de amor, de carinho e do verdadeiro valor do matrimônio e da família. Assim, serão exemplos de um amor verdadeiro e honesto.


(Trecho do livro: "Sexualidade, o que os jovens sabem e pensam").

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Vida e Familia Estado deve Proteger

Estado deve proteger vida e família, diz Papa

Nicole Melhado
Da Redação, com Rádio Vaticano (Tradução equipe CN Notícias)


Reuters
Papa celebra missa na Catedral dedicada à Sagrada Família em Barcelona
A Basílica da Sagrada Família de Barcelona, que iniciou sua construção há 128 anos, hoje “mostra ao mundo o amor, o trabalho  e o serviço vivido diante de Deus, assim como se via na Sagrada Família de Nazaré”, afirmou o Papa Bento XVI durante sua homilia deste domingo, 6.

A igreja projetada pelo grande gênio catalão, o arquiteto Antoni Gaudì, ainda hoje está em construção, sob responsabilidade do arquiteto Jordi Bonet.

Acesse
.: Homilia na íntegra

.: Programa da viagem de Bento XVI à Espanha

Falando das promessas sociais alcançadas no mundo contemporâneo, o Papa disse que não é possível se contentar.

“Devem estar sempre presentes os progressos morais, com atenção, proteção e ajuda à família, pois o amor generoso e indissolúvel de um homem e uma mulher é o quadro efetivo e fundamental da vida humana na sua gestação, no seu nascimento, no seu crescimento e no seu término natural”, ressaltou.

Por isso, a Igreja, destacou Bento XVI, invoca adequadas medicas econômicas e sociais afim que a mulher possa encontrar a sua plena realização na casa e no trabalho.

“Para que o homem e a mulher que se unem em matrimônio e formam uma família sejam definitivamente sustentados pelo Estado, afim que de defenda como sagrada e inviolável a vida dos filhos, desde o momento da concepção, de modo que o nascimento seja desejado, valorizado e sustentado sob o plano jurídico, social e legislativo”, enfatizou.
O Santo Padre ressaltou ainda que a Igreja se opõe a qualquer forma de negação da vida humana e sustenta aquilo que promove a ordem natural no âmbito da instituição da família.

MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

Terça-feira, 09 de novembro de 2010, 08h45

Pastoral do Menor lança campanha em prol de medidas socioeducativas


CNBB


A Pastoral do Menor (Pamen) lançou nesta segunda-feira, 8, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Campanha em Favor das Medidas Socioeducativas cujo objetivo é sensibilizar a sociedade a lançar “um olhar diferente para crianças e adolescentes autoras de atos infracionais”, conforme explicou a coordenadora nacional da Pamen, Marilene Cruz.

Além da campanha, a Pastoral lançou as cartilhas “Prá Pagar de Boa” e “Liberdade Assistida – Um projeto em construção”, que traz o trabalho de Liberdade Assistida feito pela Pastoral do Menor de 2002 a 2007.

O principal foco da campanha é programar o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) que pretende ajudar adolescentes infratores (pessoas que têm entre 12 e 18 anos de idade) a terem uma segunda chance de reconstruírem suas vidas. A campanha também prevê a aplicação da liberdade assistida para adolescentes autores de atos infracionais. Trata-se de uma das seis medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que responsabiliza o adolescente que cometeu delito sem o afastar do lar, da escola e do trabalho. Neste caso, o adolescente fica sob a supervisão de um orientador.

“Dê oportunidade – Medidas Socioeducativas responsabilizam, mudam vidas”. Este é o tema da campanha, que foi explorado pelo jovem David Freitas da Silva, símbolo da Campanha. Beneficiado pela Liberdade Assistida logo depois que deixou o sistema de internação no município de Serra (ES), David, hoje com 23 anos,  deu seu testemunho. afirmando que o projeto de Liberdade Assistida é válido e muda vidas. “As Medidas Socioeducativas dão certo porque são feitas por profissionais competentes que têm amor pelo que fazem. Eu participei e fui recuperado. É um projeto que traz confiança ao jovem e por isso tem o poder de resgatá-lo”, declarou, emocionado, David. O jovem atua na Pastoral do Menor como multiplicador dando testemunho do trabalho feito em sua vida.

A representante do Conselho Nacional Criança e Adolescente (Conanda) ,Mirian Maria José dos Santos, disse que o sistema de internação de adolescentes brasileiro é “semelhante aos campos de concentração nazistas” e por isso “não ressocializam jovens”. Ela frisou que, no atual sistema, impera a violência. “Os jovens que passam por internação saem iguais ou piores do que entraram porque não há uma política que trabalhe para eles reconstruírem suas vidas em liberdade. Lá dentro só há violência”.

O secretário geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, parabenizou o trabalho da Pastoral do Menor e das entidades parceiras na Campanha e assegurou que o melhor remédio para o adolescente infrator é uma segunda chance.

“É fundamental mostrar que é possível acreditar na criança e no adolescente mesmo quando eles estejam envolvidos em algum tipo de infração. É muito importante para a sociedade acreditar na pessoa humana, pois não existe, no projeto de Deus, uma pessoa que seja irrecuperável; pelo contrário, a experiência tem mostrado que nossos irmãos adolescentes, quando recebem carinho e afeto e têm uma segunda chance, eles com certeza podem descobrir o seu protagonismo e se tornarem pessoas renovadas na construção da sociedade”, sublinhou.

Da mesma forma, o bispo de Paracatu (MG) e responsável pela Pastoral do Menor, Dom Leonardo de Miranda Pereira, que desenvolve o trabalho com as medidas socioeducativas desde março de 2006, em sua diocese, garantiu que o rebaixamento da idade penal para 16 anos não é a melhor forma de combater o problema.

“A redução da maioridade penal jamais vai acabar com atos infracionais. Só tem como acabar com as infrações cometidas por menores se o sistema ir a fundo e descobrir a fonte que leva ao erro: o crime organizado, aliciadores de menores etc. O mais assertivo e efetivo é enfrentar o caminho das pedras e não o caminho fácil da redução da idade penal”, defendeu o bispo.

sábado, 6 de novembro de 2010

CLINICA PUBLICA ÁRA JOVENS DEPENDENTES

Deputado reivindica clínica pública para jovens dependentes

04/11/2010
Por Equipe PAB
paulo-drogas
Segundo deputado, atendimento oferecido na BS está limitado a clínicas particulares e casas de recuperação mantidas por entidades assistenciais. Foto: Equipe PAB
Para suprir a falta de vagas em casas de recuperação de dependentes das drogas na Baixada Santista, o deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) voltou a reivindicar, ao Governo do Estado, a implantação de uma clínica pública especializada no tratamento de crianças, adolescentes e jovens. O parlamentar defendeu a realização de convênios com entidades assistenciais da região para ampliar o atendimento de usuários.
De acordo com o deputado, a Secretaria de Estado da Saúde já dispõe de clínicas para dependentes. A primeira foi criada em março de 2009 em São Bernardo do Campo em um convênio com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e o Grupo de Saúde Bandeirantes. Na unidade, uma equipe multiprofissional é responsável pelo acompanhamento dos pacientes, que ficam internados por cerca de 40 dias.
Durante o período de tratamento, eles são submetidos, individualmente, a um programa terapêutico com várias atividades diárias que incluem aulas de dança. A clínica também trabalha para melhorar a auto-estima dos pacientes, realizando terapias de grupo. Mais de 70% dos pacientes atendidos na clínica são ex-usuários do crack.
“As vagas oferecidas na região se limitam a clínicas particulares e casas de recuperação mantidas por entidades sem fins lucrativos, muitas das quais funcionando com muitas dificuldades financeiras. Não há locais que recebam exclusivamente crianças e adolescentes, grupo que representa uma boa parte dos usuários de drogas. Hoje, esse tipo de atendimento só é disponível em outras regiões do Estado”, ressaltou o deputado.
Ele lembra que o problema atinge pessoas das mais variadas classes sociais, mas são as oriundas de famílias pobres que enfrentam as maiores dificuldades. “Primeiro, o jovem dependente precisa aceitar o tratamento, que vai exigir muita superação e apoio familiar. Quando isso acontece, o desafio é conseguir um lugar que aceite interná-lo gratuitamente. É uma luta que só aumenta o sofrimento”, explicou Paulo Alexandre.
Em 2008, por iniciativa do deputado, a Assembleia Legislativa realizou o 1º Encontro Legislativo de Educação para discutir o problema das drogas. Para o próximo encontro, que deverá ser realizado em 2011, o parlamentar quer colocar novamente o tema em debate. Serão convidados especialistas, autoridades e educadores. “O enfrentamento das drogas exige muita informação e prevenção. E a escola, juntamente com a família, tem um papel importante na conscientização”.
drogas
Maior parte dos usuários de drogas é composta por adolescentes e jovens.
Idade da Pedra – O crack é hoje a droga que registrou o maior aumento nos indicadores nacionais de consumo de entorpecentes. Levantamento realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) em 108 cidades revelou que 0,1% da população fumou crack nos 12 meses anteriores à pesquisa, realizada em 2005. O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial do uso do crack com cerca de 1,2 milhão usuários. A idade média para o início do vício é de 13 anos.
A consequência da mudança do perfil dos usuários já reflete nas estatísticas da Secretaria de Saúde do Estado. Em 2006, 179 pessoas, na faixa etária de 10 a 18 anos, se submeteram ao atendimento especializado oferecido aos dependentes. Em 2008, o número foi 371 casos, o que corresponde a um aumento de 107%.
No mesmo período, também cresceu o total de usuários com renda familiar acima de R$ 10 mil. Nas clínicas particulares do Estado, cerca de 60% das internações foram de usuários de crack. Pesquisa da Unifesp aponta ainda que a mortalidade associada ao crack é de 30%. Metade das vítimas morre em confrontos violentos com traficantes ou policiais