sexta-feira, 20 de novembro de 2009

FE E POLITICA


A Igreja esta cheia de políticos, mas nem todos têm a Igreja em seus corações

"A religião é imprescindível para a vida política".
 A religião é abordada como uma "questão mais democrática e social". "Foram os cidadãos, e não os estados, que promoveram essa volta da religião ao centro da vida pública e nas sociedades onde a tolerância e a laicidade são consideradas como 'valores adquiridos'".
Foi, sobretudo o mundo ocidental que subestimou a presença do religioso na sociedade. A crise das ideologias, na década de 70, e a quebra de confiança na capacidade dos governos acabaram por abrir espaço à religião. A “religião é parte imprescindível da política" afirmo.


     Princípios da Doutrina Social da Igreja 

A Igreja tem uma experiência maravilhosa em seu ensinamento social. Aqui se encontram seus princípios mais importantes, que servirão como critérios, para fazermos nossas escolhas: POIS AS PROXIMAS ELEIÇÕES ESTÃO AS PORTAS. Em primeiro lugar, a dignidade da pessoa humana, criatura e imagem de Deus, em unidade de corpo e alma, cuja vida vem a ser respeitada desde a sua concepção até seu declínio natural. As pessoas que se apresentam como candidatas valorizam e defendem a vida? Qual é sua posição a respeito do aborto ou outras práticas que desvalorizam a vida? Esta é nossa primeira bandeira! O Ensinamento social da Igreja tem outro princípio, o do bem comum. As necessidades e o proveito do que vale para todos, especialmente dos mais pobres, vale mais do que os interesses dos partidos e mais do que projetos de enriquecimento pessoal. Verifiquemos se os candidatos manifestam disposições e condições para cuidarem do bem de todos. A subsidiariedade é outro princípio da doutrina social da Igreja. É impossível promover a dignidade da pessoa sem cuidar da família, dos grupos, das associações, as realidades territoriais locais, das diversas formas de organização da sociedade, inclusive religiosas. As pessoas que se candidatam oferecem programas que possibilitam a valorização dos grupos menores e se interessam por promover a liberdade de organização da sociedade?A Solidariedade, quarto princípio da doutrina social da Igreja, significa a sensibilidade para atender todas as situações mais difíceis existentes na sociedade. Solidariedade é não deixar passar perto da gente qualquer situação humana sem nossa resposta, mas fazendo sempre o bem que estiver ao nosso alcance. Seus candidatos têm esta sensibilidade? Votar e votar bem, O apelo da Igreja é que todos participem bem do processo eleitoral, para que os  escolham bem quem poderá servir mais e servir melhor. Votem com consciência! Preparem-se para votar bem, conhecendo os candidatos e suas propostas. Ajudem a fazer das próximas eleições uma festa de autêntica democracia. É mais um passo que damos para o aperfeiçoamento de nossa prática política. 
Orientações pastorais para a Política A Igreja não quer impor aos católicos acordos políticos ou candidatos. Todos os católicos têm à disposição, para decidir bem, sua própria consciência. Não desejamos vantagens, fatias do poder ou cargos na administração. Queremos, sim, oferecer homens e mulheres que sejam fermento na massa, ao lado de tantas pessoas de boa vontade, prontos a participarem bem das atividades políticas. Pretendemos contribuir para que os valores do Evangelho iluminem o voto e a prática política dos eleitos para as Prefeituras e Câmaras Municipais Assembléia Legislativa, Câmara Federal,Senado e Governo Federal de nossa Nação. Que candidatas e candidatos aos diversos cargos conheçam a posição cristalina da Igreja Católica que busca o aperfeiçoamento da prática política. Introduzir Deus na política não significa transformar o espaço político, chame-se ele campanha eleitoral, comício, câmara, parlamento, prefeitura ou militância partidária em local de pregação de uma Igreja ou outra. Não é este o lugar para isso, pois aí se encontra o legítimo espaço da diversidade. O que somos chamados a fazer é dar testemunho concreto e prático dos valores do evangelho. Todas as palavras e os posicionamentos a respeito da ecologia, habitação, estradas, viadutos, hospitais ou outros temas importantes terão como referências os valores da verdade, da liberdade, da justiça e do amor.  O que queremos?
   Retidão pessoal e Vida Cristã, para alcançar objetivos que, certamente muitos consideram exagerados, quem quer entender de política, como cristão, deverá alimentar a vida espiritual através da oração e contato com a Palavra de Deus. Depois de falar a Deus e sobre Deus, não é possível falar mal dos outros. Quem está em Deus muda o ambiente onde quer que chegue, passa também a ter coragem de testemunhar. Não dá para ir à Igreja na campanha e depois não ter mais tempo para freqüentá-la, assim como não dá para ser de vários grupos religiosos ao mesmo tempo. O respeito de que cada político é merecedor será conseqüência de sua coerência humana e religiosa. Saberemos também valorizar pessoas com convicções diferentes, mas fiéis à sua consciência e retas em seu modo de agir.2.       “Voto não tem preço, tem conseqüências”!Para votar bem, é importante prestar atenção às pessoas que se candidatam e os programas de governo que apresentam. Estaremos atentos para verificar a história dos candidatos e o que já fizeram. Depois, se nós queremos contribuir para uma mudança, não aceitaremos, em nenhuma hipótese, vender nosso voto.

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